sábado, 29 de agosto de 2009

Faculdade x Noir



O nome do blog é uma referência à uma viagem instrospectiva que o moralismo de filmes policiais desse gênero obrigam a ter. Digo, eles estão lá, na sua vida de detetives particulares, em casos de adultério, e de repente se envolvem num grande crime que faz redesenhar sua identidade e todo o resto, de uma forma charmosa: bem escrito, bem filmado, bem atuado.....

Mas, com o fim das férias, o blog foi parando também. Não só coincidentemente. É bem por perder esse preto-e-branco mesmo. Minha cabeça compra uma setenidade baseada em alienação, e fico dias (semanas, em alguns casos) sem ver/falar com as pessoas que iniciavam a ação das postagens, pretexto pra desenvolver os pensamentos.

Com o "cotidiano", cheio de obrigações (que não cumpro, apesar de tudo), a vida ganha uma sépia saudosista, com bordas mordidas. Vira uma mistura estranha de drama iraniano com melô francês : escuta-se uma música legal, vê uma produção artística e assiste-se um menino correndo vila à vila, em busca de objetos infimos, mas que lhe parecem essenciais.
E segue-se assim, uma piada inglesa sobre o sentido nas coisas....

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Vende-se ou Troca por modelo mais antigo....

Há algum tempo abro a página de 'nova postagem' e não escrevo nada. Por hora minha vida tem andado num ritmo bem senil e cuidadoso, esperando as férias definhar de vez pra poder dar adeus à minha pessoalidade tão livre que me permite esse blog.

Estando em maior parte só, em casa, tenho assistido bastante coisa. Longe dos meus planos de terminar de botar House e Supernatural em dia (já que os DVDs estão emprestados pro Saul), resolvi começar séries "novas", como Numb3rs e Lost. A Lorena passou um bom tempo desses últimos dias comigo, também. Quando ler isso quero que saiba que o nosso tempo é realmente agradável; saiba que a aprecio, trully. Obrigado. ^^

Hoje, quebrando a falta de assunto então (já sendo essa a motivação do texto), fui pra casa da Larissa assistir filme, junto com a irmã dela e seu namorado, e o Luiz - que me convidou pro futebol à tarde que realmente não "deu" pra ir (acreditem caras, a quadra Marizu é realmente "nada a ver" dos meus caminhos típicos). Depois de terminar, conversando lá fora, fez-se lembrar de momentos do início da nossa amizade, no começo do primeiro ano: novatos, cada um vindo de um canto, caminhando pra outro... a maior variedade/sorte de pessoas, unidas pelo ambiente. E grandes laços sairam de lá (ou nem tanto... talvez eu fale só motivado pela minha supersimpatia por cada um deles e esse saudosimso melancólico que é bem identitário pra mim).

Dentro desse assunto me lembrei de algo bem notório. Não que tenha sido o foco do assunto - já que na maior parte das vezes não construo uma postagem com o pensamento mais íntimo/perduradouro - mas foi um dos mais tocáveis.Lembrei-me de não ter ido no aniversário de 15 anos da Larissa, o primeiro que fui convidado na minha vida (ou seria o segundo, vindo depois da Natasha? O_O Não lembro, mas acho que não). Mas nem foi do fato em si, sabe?




Lembrei que o traje exigia certa formalidade, o que me levou à uma recusa direta do convite. E lá, hoje, estava de camisa e calça social, usando uma jaqueta/blazer de couro. Pensei se eu havia ficado velho e "vendido", como todo punk (ou denominação que queira usar pra jovem virtualmente sujo, politicamente liberal e religiosamente independente) tem pesadelos em ser, ao alcançar os impraticáveis 20 e poucos anos (que ainda estou um bocado longe, graças... ;] -ou não -). Pensei até em sentir medo de me ver velho -já que tenho andado bem cansado e rabunjento e anti-social e .... - e chegar numa "responsabilidade" que tenho apreensão de não saber manusear. É... Congelei um instante aqui dentro pra entender isso. Guardei ele pra amanhã ou depoir. Não tinha cervejas ou cigarro, então não queria me desolar lucidamente.

Obrigado Luiz, por ser um "brother" -mesmo com a 'Família' se afastando -, por lembrar que fomos primeiros a se conhecer no colégio, por preservar contato até hoje (lembrando sempre de "não trair o movimento", e guardar a camiseta do Charlie Brown Jr. pra recordação). E obrigado Larissa, por me incluir na sua vida, por conversarmos, e por nossas casas sempre acolher um ao outro, em situações majestosas ou contidas, mas sempre agradavelmente aconchegantes.

Boa madrugada à todos. E se procura(va)m conclusões, que olhem em outro lugar
;]

p.s.: A imagem veio do primeiro resultado de uma pesquisa no Google. Eu digitei "filme amigos", no intuito de colocar uma imagem que nos representasse tal como fizemos hoje. No resultado saiu a imagem de "Amigos, Amigos,Mulheres à parte", o filme que assistimos. Eu sorri. :]

segunda-feira, 27 de julho de 2009

dia de 48 horas (ou mais)




Durante alguns momentos de ontem em nem me lembrava da última hora dormida. Isso dá-se ao fato que, desde a última postagem eu esperei visitas durante a tarde aqui em casa. Mas a história é um pouco mais compicada, porque eu efetivamente não me lembro o que fiz de sexta até o finzinho da tarde de Sábado. Mas fazer o quê né... :~

Das coisas que aconteceram prefiro começar agradecendo a presença do Marcelo, Georges e Saul aqui em casa, da madrugada à manhã de Domingo. Eles - junto com o Galileu- vão me ajudar a fundar a Sociedade dos Párias Universitários (se bem que o Saul nem tanto), personificando a nossa incoerência juvenil e precocidade de escolha do psicológico coletivo que nos leva a desistir dos cursos de graduação ou terminando-os malemale, em busca de um pouco de dinheiro pra comprar lazer.

A Lorena veio aqui em casa um pouco depois das 17. No meio tempo, eu estava no Jundiaí, depois de acompanhar o Georges até sua casa e seguir pra da Ana, até um pouco antes do horário do almoço. Refeição devidamente feita - e um pouco de Lost adiantado-, minha vida segue tranquilamente.

Estou diminuindo um pouco minha própria intensidade. Fiz minha matrícula desse semestre na UFG, mas ainda estrá no prazo pra modificações e/ou trancamento. Então começo a encarar o clima apático que me faz insistir no curso e no marasmo cotidiano. Freiada que me levou a pensar que o blog pode morrer com a volta à rotina... =/.

Tentarei postar com maior proximidade temporal (pra não dar margens pra novas "amnésias").

;*

sexta-feira, 24 de julho de 2009

vegetativo (passivo)

Nada aconteceu desde o outro post. Virei noite e manhã e tarde (e segue agora) assistindo Lost.



quinta-feira, 23 de julho de 2009

(In)Humanismo

Pois bem, pessoal.... sinto-me bem motivado a começar falando pela noite de ontem. Não ela por inteiro, mas (primeiramente, pelo frescor/vigor da memória) sinto orgulho da "nação nerd" que está se erguendo. Diferente da identidade cultural que tinhamos antes, cada vez mais o intelectualismo na camada mediana da sociedade (os estudantes em si, não socialmente falando) é recompensado. Digo isso com um semblante macio, devido presenças ilustríssimas numa mesa de restaurante oriental tentando me convencer que o machismo é alguma coisa qualquer que não prestei atenção direito (dádiva à megalomania, que não permitiu eu me desinflar até citar conceitos menos "pop"). Obrigado Fernando, Rodayne e Carol. ^^




No fluxo cronológico contínuo, cheguei em casa de carona, depois de passar a madrugada na Lorena (como descrito anteriormente). Esqueci de comentar anteriormente foi que peguei as três primeiras temporadas de Lost (que certamente ajudará nessas últimas semanas de férias, obrigado ^^). Seguindo, cochilei durante uns 40 minutos enquanto o almoço não ficou pronto e passei os momentos seguintes na internet, esperando o começo da noite, enquanto lia um pouco de tudo na wikipédia (sim, o verdadeiro ócio! :~).


Às 18 eu sai pra assistir o último filme do Harry Potter, que me impressionou. Eles conseguiram se tornar comerciais e recheiaram a obra juvenil de piadinhas e trocadilhos. E a "única" cena de "ação" tem um toque meio Senhor dos Anéis, com um exército de Smeagles puxando o HP enquanto ocorre um swap entre Dumbledore e Gandalf . Dei um sorriso amarelo quando lembrei que, ao anunciar possíveis Bilbo pra adaptação de O Hobbit, o nome do Daniel Radcliffe.

Fechando começo e fim, como vida casmurrina, sai do cinema (onde felizmente eu consegui encontrar Lais e Marcos e - posteriormente- o Fabrício, que chegou com a Nayara, que só vi silhueta no escuro. Desculpa pessoal, mas eu não pude esperá-los no final da sessão... :/) pro Pau Brasil, que já imaginei estar fechado (já que bares de música ao vivo não tem tanto sucesso no dia de futebol). Amante do velho estilo andarilho, mesmo sobre ameaças e avisos do Estado de Terror que vivemos, tomei meu nono (sim, nove!) "baculejo" (intervenção/revista policial obrigatória) em menos de um ano. xD.

Depois de tudo, fiz a nossa (minha e do Galileu, que não quiz participar nessa última vez, apesar de estar conosco, até a chegada da MaJu,Irmã&Trupe -que coincidiu com minha saída- ) já metódica migração até o Gordons, pra comer um sanduíche antes de voltar pra casa. Ao chegar, liguei o computador só pra responder alguns e-mails, e nem pude dar a atenção que queria à Dayane (realmente sinto muito. :/ ). Depois disso tentei dormir, conseguindo horas intercaladas de sono e outras se debatendo na cama.

E é isso...

p.s.: a imagem é um tratado criacionista com a figura de Lilith, estopim da discussão da noite.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

dois dedos de coca-cola, com pouco gelo

Ainda sem noção sensata de que hoje já é quarta-feira, acabei de chegar de uma segunda edição da encursão de despedida padrão do Auguto: uma noite na casa da Lorena. Sem me extender demais (mesmo porque me sinto um tanto away agora, mas quero postar boas coisas ainda hoje), comemos e conversamos, enquanto eu apresentava meu pequeno arcevo cinematogáfico e musical, passano por personalidades por trás das personalidades, tricotando um pouco de história nas estórias.

Não me lembro se dormi ontem. Lembro de ter ficado na cama o dia todo, até chegar uma mensagem me convidando pra sair com Carol, Ana e Galileu, coisa que há muito não fazíamos. Mas do jeito mais provável de se terminar um plano de noite começado pelas meninas, não deu certo (por favor, não vejam isso agressivamente. É só uma constatação. ^^).

Pensei/Conversei bastante coisa. Divaguei bastante com coisa minha, enquanto distraia os outros com linguagem corporal pra parecer dar real atenção.Talvez escolha algo pra falar ao longo do dia, quando me sentir tocar por algo de forma mais estimulante. Mas por hora é só isso. Me desculpem ... :~

terça-feira, 21 de julho de 2009

with a little help...

Até as 17 horas dessa segunda-feira eu ainda não tinha me dado conta de que hoje é marcado como "dia do Amigo"... Fiquei sabendo quando recebi a ligação duma amiga da minha namorada ao mesmo tempo em que fazia minha visita diária à Wikipédia.

Começando - então - pela noite, cheguei há pouco da casa do Saul, onde estavamos jogando truco (como -parece estar virando - costume). Lá estavam Galileu, Georges e Jônatas também, alternando na mão de nós cinco o violão presente.

Voltando à um fluxo normal de narrativa temporal (já que não domino bons recursos de engrenagens de tempos verbais), comecei o dia assistindo "Synecdoche, New York", um desses filme pop-cult, bem escrito por Charlie Kaufman. Eu já havia baixado antes (e até passado algumas cópias por penDrive), mas algum erro de endereçamento apareceu (já que vivo na perigosa linha de 400~750 MB livres no meu HD). É um bom filme, cheio de itens legais e reflexivos. Recomendo.

Graças a isso, paradoxalmente, comecei minha madrugada pensando sobre a solidão (paradoxo com a comemoração vigente) e (re) pensando a morte - alguns dos temas recorridos metalinguisticamente na citada obra. Eu tenho andado bem triste, com uma melancolia própria das férias pra mim. Então tirei um tempo pra pensar em coisas bem triviais, a ponto de nossa percepção cotodiana chegar à ignorá-las.

Todos sabem que tenho um forte (na verdade uma "quedinha") por exatas; e acho que fiz uma abordagem realmente lucrativa que queria dividir com vocês. Estava pensando no primeiro modelo socio-político-filosófico-etcs de solidão que levam imediatamente à um entendimento inicial de unidade. Pra mim, é praticamente impossível pensar num cúmulo de solidão que não seja algo tão hermético/compacto que possa não ter contato com nada que não seja ele mesmo.

Seguindo em abstração e tendo a certeza que a física de hoje nos prova que mais de 97% de Tudo é, na pura verdade, Nada, tive medo de constatar que nem o contato é real, já que as interações de força são dadas em micro-interações de campos (que, por sua vez, são deformações do espaço em volta; desvios que os 3% de alguma coisa causa no resto). E vi sadicamente que a ausência é a completude natural. E por instantes eu senti que a coisa mais real que poderiamos ter, a nível pessoal/intimista, são as aventuras virtuais que a abstrção humana projeta ao comportamento real.

Acho que por esse motivo eu tenho abandonado um pouco os hábitos mais "próprios" meus (como conversar com a Dayane e a Ana. Ou ver a Lorena), por troca de um espaço decadente e melancólico. Eu senti a tristeza que é a nossa existência desencorajada e meramente psicológica. Vi que o jovem (classificação social surgida no contexto revoltoso dos anos 60'-70') é uma criança sem inocência (ou seja: fragilidade sem recompensa; tesão sem descoberta).

Por fim, voltando à idéia fisica da coisa, a maior força manipulável conhecida pela humanidade é a atômica. Em si, o conceito é belamente solitário: a menor parte inteira (discutível, mas lembre-se que a quantificação não justifica qualificação. Logo as sub-particulas possuem n formas apresentáveis) do pouco tudo que existe se fecha em si msm, forçando a diminuição do nada entre cada pecinha de forma que todo esse nada destrua as outras pecinhas em volta dela, numa distância comparativa quase infinita. Em sumo, a menor coisinha tenta ficar menor ainda, e acaba mudando todas as outras em volta; mudando elas, não o espaço como anteriormente falado. E a menor parte sai de lá mudada, com nova identidade, novo comportamento.

Bem, não que seja metaforicamente falando (eu prefiro imaginar isso como uma sinédoque, como o título do filme), mas senti um gostinho agradável e saudosista, bem infantil no final dessa idéia. Senti a renovação nascendo do individual, de forma que a solidão não é punição, mas dor motivadora. Senti que o outro não é ligado em você -por mais que se queira: ELE NEM AO MENOS PODE TE TOCAR, NA VERDADE. Senti que eu preciso fazer essas coisa que atarefei os outros (e chamei de afeto, precocemente) por conta própria. Tenho que ser meu próprio BigBang, minha fissão!



Em complemeto, a imagem de hoje é um wallpaper do Pequeno Príncipe, que tinha há tempos no HD. Gosto bastante de parametrizar-me pelo Peter Pan. Mas pensando na solidão e, consequentemente, numa jornada pra auto-explosão, cheguei na imagem do peregrino que planta e colhe lições, mas tem sua memória (B 612) e seu amor (sua rosa) onde sempre esteve. Ele veio como a personificação daquele que sai e descobre que seu lar não está me outra lugar que não seja nele.

P.S.: (orkut) Sorte de hoje: Viver amanhã é muito tarde. Viva hoje
Último login: 20 de julho de 2009 18:36

domingo, 19 de julho de 2009

give me some pain

Hoje a postagem sairá mais cedo porque creio que o dia será totalmente nulo.

Bem, até agora a única coisa válida que fiz foi ficar até às 5 a.m. conversando com a Dayane, no msn, sobre vários assuntos que desperataram meu interesse até que eu deitasse e morresse aos poucos -> fiquei incriveis 10 horas seguidas deitado (e talvez mudei de posição,no máximo, duas ou três vezes) e dormi não mais do que 4 inteiras, eu acho.

Levantei um pouco depois das 3 da tarde, almocei comida requentada no microondas, que fui buscar na casa do meu tio, porque a cozinha daqui já foi totalmente devastada pela reforma. Super linda a cena: eu atravessando a rua com um copo de coca-cola na mão e os pratos na outra, voltando pruma casa sem telhado, imersa em poeira, com um comodo hermeticamente isolado e deserto, onde estou definhando à frente do PC.

Eu acordei já despedaçado hoje. Minha mente está entrando em colapso, duma forma poética e passiva, que se assemelha bastanta à insanida da literatura. É legal pensar que consigo avaliar minha decadência, já que a mensura é um sinal simples de algum (mesmo que mínimo) controle da situação.

Olhei minhas notas ontem, no portal do aluno da UFG e comproveia que só reprovei na matéria que é pré-requisito pras do semestre que vem, pelo fluxo. Então, mais uma vez, vou ter que dá um jeito de conciliar minha falta de estímulo com horários cheios, já que parece que se eu for mesmo viajar eu vou ter que voltar pra Computação, já que 'tô terminando metade do curso agora.

Ah é! eu fui picado por uma aranha, no meu quarto, e minha perna está queimando/ ardendo/ meio inchada, então eu não pude nem ao menos sair daqui de casa e ir andando pro Jundiaí, arriscar a sorte de passar na casa da Ana, como de praxe.





No mais é só isso. A "imagem da postagem" de hoje é um videoclipe belíssimo do Johhny Cash, duma regravação folk/country que ele fez duma música escrita pelo Trent Reznor (do Nine Inch Nails), no seu último CD lançado em vida, o American IV: The Man Comes Around, lançado em 2002, ano anterior à sua morte.

Sua biografia é muito interessante, e vale a pena conferir seu trabalho. Conhecido com "Man in Black", viu a morte ainda pequeno e sempre foi apegado à religiosidade, chegando à experiências de quase morte quando viciado nos anos 60 e de novo muito doente, no final dos anos 90. Procurem.

sábado, 18 de julho de 2009

já que eu não posso te levar....

Apesar da minha pretenção inicial de dormir bastante ontem, que se converteu numa vontade de ficar acorado até a tarde e dormir até o fim do domingo, pra esquecer a monotonia multicromática de um fim de semana de férias, acabei me enganando: fiquei acordado até o nascer do sol e cochilei prazerosamente até a hora do almoço.

De pose da maior bomba energética que consegui improvisar no fim da tarde - uma coca-cola 1,5 L e um Nestlé Classic meioamargo - segurei meu metabolismo durante a madrugada, lendo e jogando, em doses terapeutomeopáticas. Mas não resisti à espera do Sol e me deitei em sincronia com o levantamento do mesmo.

Uma das conversas que fez meu dia começar bem foi com a Lais, no msn, quando usei figuras metafóricas de uma família pra pensar coisas sobre a estruturação da primeira Instituição que temos contato. A conversa rendeu minhas antigas piadas-paralelo entre mulheres e cerveja, e permitiu eu saborear um pouco do maxismo/sexismo moderno, com todos recursos que me deixam feliz em faer piadas grotescas. Falei tanto em filhos e casa que acabei sonhando que criava os filhos dela (Lais) - e olhem que eu não tenho frequência de sonhar (sabendo que, quando muito, eu durmo diariamente).

Depois do almoço (desperatdo automaticamente pelo meu metabolismo, ainda acostumado com a vida diurna que a faculdade me obriga a ter) , tentei uma investida despretenciosa à hibernar até amanhã, mas fui acordado com o som da minha namorada conversando com um colega meu - Augusto- , que estuda em outra cidade, na porta da minha casa, ecoando alto porque ela está desmobilhada devida reforma geral (o que fez minha família mover pra casa do meu tio, quarteirão abaixo).




Eles me trouxeram, felicitamente, a companhia do irmão mais velho do Augusto, um hippie de verdade, esses de artesanato&estrada. Foi legal ouví-lo conversando/discutindo na minha sala, com toda politização pré-esquerdista da Lorena e do Pajé (e com ênfase nas teorias conspiratórias como em "a gripe suína é invensão de imprensa" e coisas tão (i)lógicas quanto (escolham como quizerem ver)).

Então, mais uma vez acordado resolvi andar pela cidade, de casa em casa dos conhecidos em comum, aleatoriamente. Bem à hora que sai de casa eu havia recebido convite, por mensagem de celular, pra estar numa sorveteria. A idéia era agradável no começo, mas não se encaixou no meu plano de dormir e acabou sendo discartada.

Andando depois de falar com o Alex (irmão do Pajé), fiquei intrigado com uma declaração, bem inocente no começo: "quem viaja presta mais atenção nas coisas pequenas, porque está sozinho e tem que enfrentar as situações que, mesmo repetidas, não são iguais à rotina estável urbana" (não assim, numa única frase, com essas palavras, mas...). Lembrei-me do planejado intercâmbio, acho que quero provar essa sensação de estar mesmo em perigo, longe do lugar que confortavelmente pode-se chama de lar.

Acho que quero ser o beatnik moderno, só pra não ter que usar um paletó por enquanto. Acho que eles me fazem ver ue eu ainda sou um pouco do hippie que era/pensava_ser alguns anos atrás...
^^

sexta-feira, 17 de julho de 2009

um brinde à(o) ....





Ontem o dia foi um bom dia, se generalizado. Geralmente os dias em que durmo ntendem a ser ruins (o que não contraria a matemática básica, porque durmo poucos dias e quase todos são ruins; então a possibilidade de eu dormir e um dia ser bom, simultaneamente, é muito pequena).

Depois de dois dias acordado, direto, dormi depois de ler alguns trechos de "On the Road", de J. Kerouak, preparando meu espírito prum possível intercâmbio que planejei bem (mas não anseio muito =/), já de manhãzinha, io que garantiu com que me levantasse às 11 com o corpo um pouco colorido e pedindo mais.

Esperei o download do filme La Pianiste ("A professora de piano", em português) terminar pra almoçar e ir pra casa da minha namorada, onde fiquei até a hora de sair com meus amigos à noite, pra comer uma boa carne e beber chopp, na companhia do Saul, Jonatas, Georges e o Paulin, que a tempos eu não via.

É, cronologicamente os eventos foram esses. Mas isso tudo foi um presságio pr'eu pensar em mudanças mais profundas, que meu comportamento previne desde sexta passada, quando comecei a ficar "estranho" (segundo as pessoas mais próximas).

Bem, à nível cotidiano, a viagem ocupa uma boa parcela da minha cabeça. Um intercâmbio seria, acima de tudo, uma fuga desesperada de uma realidade já aceita por mim. Nem seria uma rebeldia ou uma iluminação, sabem? Penso nisso tudo como uma alternativa pra me abrir à outras, já que vejo meu futuro próximo como um passo fatídico de seriedade que todo mundo espera de mim.

Eu sempre fui o cara que respondia socialmente os anseios dos outros. Consegui, inertemente, me tornar uma farsa ao ser um bom aluno, bom filho, bom colega... Fui aprovado num curso promissor e cumprimento bastante gente ao longo do meu dia. Mas não quero uma casa, com cachorro e mulher (nessa ordem de afetividade, me perdoem mas é como vejo as propagandas da Caixa e da Delícia).

Essa viagem caberia agora pra me salvar, mesmo que só por um ano (ou menos), e me lembrar de quem eu sou mesmo - se é que um dia eu soube (e, se soube, se agi como tal ou como a agradável fantasia social). Seria o jeito menos trágico/irreversível que a morte pra eu entender mais da minha alma e poder esquecer o mundo ao redor, a ponto de discernir a minha vontade pura e escolher um caminho que eu queira mesmo seguir (podendo ser até mesmo o da Ciências da Computação, sei lá... ).

O dia terminou (na verdade já era o comecinho desse) com conversas no msn.
Dayane e Ana, obrigado ;]

E pra fins meramente de contagem: hoje eu não fiz nada até agora a não ser ajudar na reforma daqui de casa (o que pode me tirar da internet na semana que vem) e não tenho planos de sair.

Hoje tirei folga de mim
xD

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Quando o dia começa com mortes...

Pois é. Hoje foi um dia bem cheio pra mim.
Nem pelo fato da correria matutina não (levando em consideraçã que não dormi nada noite passada e caminho agradavelmente pras 48 horas seguidas de atividade) ou por ter que ir em outra cidade (pros muitos que já ouviram sabe q tive que ir em Goiânia, na UFG, sendo que moro em Anápolis, buscar documentos e notas).


Acho que o dia foi denso por causa da fatalidade.
Hoje foi um daqueles dias em que o Calvin ou o Charlie Brown olham pro céu e soltam coisas infantilmente adultas, como "parece que vai chover morte. Não é um bom dia pra matemática ou dança de roda...." (ou talvez até mais fatídico e filosófico, coisa que mortais que arriscam o hobby da escrita como eu não conseguem fazer assim, de prima).

Durante a ida, na estrada, vi um acidente muito feio. Vi crianças mortas e , falando com minha mãe - que virou o rosto ao passar no estreitameto de faixa, improvisado, ainda bem recente - que conseguiria ser médico por não ligar pra coisas assim.

'Tá. É verdade que um pouco de sangue e "anatomia" nunca me enjoam; mas tomar café, pegar a direção e trombar com 2 meninas mortas na beira da estrada estraga o dia de qualquer um. Mesmo que no mais ínfimo da ligação do sub-consciente, um pedacinho de morte cola , como AllStar e um chiclete velho, já com um pouco de poeira, daqueles que nem puxam tanto na hora que pregam, mas te obrigam a levá-lo por um bom tempo (o chiclete, não o AllStar ;]).

Depois disso, a tarde foi destinada à exercícios físicos, mesmo com meu corpo magro -mas ainda assim fora de forma- ainda doendo um pouco. Com os músculos embebidos de vida encarei um futebol e uma caminhada em seguida, pra tentar fazer melhor das próximas vezes (que, creio eu, terá primeiro shot nessa sexta).

Ao/Pra encerrar, fui na casa da Ana, despropositalmente, como sempre fazemos ao nos visitar. E com o corpo cheirando vigor (antes das piadas, isso é uma metáfora pro tônus, não pro suor. Afinal eu tomei banho ^^) e a mente colabada no pessimismo, não consegui sorrir muito, mas a comédia que assistimos ainda é legal (ainda que "esse filme tinha que se chamar Clichê", segundo a mesma).





Acho que vou deitar um pouco agora. Acabei de baixar a discografia do the Verve e tenho material acadêmico pra ler (mesmo já estando de férias).

Até mais!
;]

terça-feira, 14 de julho de 2009

Primeiro Post

É tão bom ver que, vai blog e vem blog, eu continuo preguiçoso por continuá-los mas esperançoso por reiniciá-los...
Pois é, esse blog vai ser só mais um desses muitos meus, que se perdem com dois meses. E são deletados com seis....

Eu não quero colocar as propostas aqui. Não agora. Quero ir escrevendo e depois a gente vê o que virou, juntos.

E vamos ver quanto tempo eu aguento eu mesmo....

^^


(caralho! essa postagem está cheia de reticências. não sei se isso é um bom sinal)