sábado, 18 de julho de 2009

já que eu não posso te levar....

Apesar da minha pretenção inicial de dormir bastante ontem, que se converteu numa vontade de ficar acorado até a tarde e dormir até o fim do domingo, pra esquecer a monotonia multicromática de um fim de semana de férias, acabei me enganando: fiquei acordado até o nascer do sol e cochilei prazerosamente até a hora do almoço.

De pose da maior bomba energética que consegui improvisar no fim da tarde - uma coca-cola 1,5 L e um Nestlé Classic meioamargo - segurei meu metabolismo durante a madrugada, lendo e jogando, em doses terapeutomeopáticas. Mas não resisti à espera do Sol e me deitei em sincronia com o levantamento do mesmo.

Uma das conversas que fez meu dia começar bem foi com a Lais, no msn, quando usei figuras metafóricas de uma família pra pensar coisas sobre a estruturação da primeira Instituição que temos contato. A conversa rendeu minhas antigas piadas-paralelo entre mulheres e cerveja, e permitiu eu saborear um pouco do maxismo/sexismo moderno, com todos recursos que me deixam feliz em faer piadas grotescas. Falei tanto em filhos e casa que acabei sonhando que criava os filhos dela (Lais) - e olhem que eu não tenho frequência de sonhar (sabendo que, quando muito, eu durmo diariamente).

Depois do almoço (desperatdo automaticamente pelo meu metabolismo, ainda acostumado com a vida diurna que a faculdade me obriga a ter) , tentei uma investida despretenciosa à hibernar até amanhã, mas fui acordado com o som da minha namorada conversando com um colega meu - Augusto- , que estuda em outra cidade, na porta da minha casa, ecoando alto porque ela está desmobilhada devida reforma geral (o que fez minha família mover pra casa do meu tio, quarteirão abaixo).




Eles me trouxeram, felicitamente, a companhia do irmão mais velho do Augusto, um hippie de verdade, esses de artesanato&estrada. Foi legal ouví-lo conversando/discutindo na minha sala, com toda politização pré-esquerdista da Lorena e do Pajé (e com ênfase nas teorias conspiratórias como em "a gripe suína é invensão de imprensa" e coisas tão (i)lógicas quanto (escolham como quizerem ver)).

Então, mais uma vez acordado resolvi andar pela cidade, de casa em casa dos conhecidos em comum, aleatoriamente. Bem à hora que sai de casa eu havia recebido convite, por mensagem de celular, pra estar numa sorveteria. A idéia era agradável no começo, mas não se encaixou no meu plano de dormir e acabou sendo discartada.

Andando depois de falar com o Alex (irmão do Pajé), fiquei intrigado com uma declaração, bem inocente no começo: "quem viaja presta mais atenção nas coisas pequenas, porque está sozinho e tem que enfrentar as situações que, mesmo repetidas, não são iguais à rotina estável urbana" (não assim, numa única frase, com essas palavras, mas...). Lembrei-me do planejado intercâmbio, acho que quero provar essa sensação de estar mesmo em perigo, longe do lugar que confortavelmente pode-se chama de lar.

Acho que quero ser o beatnik moderno, só pra não ter que usar um paletó por enquanto. Acho que eles me fazem ver ue eu ainda sou um pouco do hippie que era/pensava_ser alguns anos atrás...
^^

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