sexta-feira, 17 de julho de 2009

um brinde à(o) ....





Ontem o dia foi um bom dia, se generalizado. Geralmente os dias em que durmo ntendem a ser ruins (o que não contraria a matemática básica, porque durmo poucos dias e quase todos são ruins; então a possibilidade de eu dormir e um dia ser bom, simultaneamente, é muito pequena).

Depois de dois dias acordado, direto, dormi depois de ler alguns trechos de "On the Road", de J. Kerouak, preparando meu espírito prum possível intercâmbio que planejei bem (mas não anseio muito =/), já de manhãzinha, io que garantiu com que me levantasse às 11 com o corpo um pouco colorido e pedindo mais.

Esperei o download do filme La Pianiste ("A professora de piano", em português) terminar pra almoçar e ir pra casa da minha namorada, onde fiquei até a hora de sair com meus amigos à noite, pra comer uma boa carne e beber chopp, na companhia do Saul, Jonatas, Georges e o Paulin, que a tempos eu não via.

É, cronologicamente os eventos foram esses. Mas isso tudo foi um presságio pr'eu pensar em mudanças mais profundas, que meu comportamento previne desde sexta passada, quando comecei a ficar "estranho" (segundo as pessoas mais próximas).

Bem, à nível cotidiano, a viagem ocupa uma boa parcela da minha cabeça. Um intercâmbio seria, acima de tudo, uma fuga desesperada de uma realidade já aceita por mim. Nem seria uma rebeldia ou uma iluminação, sabem? Penso nisso tudo como uma alternativa pra me abrir à outras, já que vejo meu futuro próximo como um passo fatídico de seriedade que todo mundo espera de mim.

Eu sempre fui o cara que respondia socialmente os anseios dos outros. Consegui, inertemente, me tornar uma farsa ao ser um bom aluno, bom filho, bom colega... Fui aprovado num curso promissor e cumprimento bastante gente ao longo do meu dia. Mas não quero uma casa, com cachorro e mulher (nessa ordem de afetividade, me perdoem mas é como vejo as propagandas da Caixa e da Delícia).

Essa viagem caberia agora pra me salvar, mesmo que só por um ano (ou menos), e me lembrar de quem eu sou mesmo - se é que um dia eu soube (e, se soube, se agi como tal ou como a agradável fantasia social). Seria o jeito menos trágico/irreversível que a morte pra eu entender mais da minha alma e poder esquecer o mundo ao redor, a ponto de discernir a minha vontade pura e escolher um caminho que eu queira mesmo seguir (podendo ser até mesmo o da Ciências da Computação, sei lá... ).

O dia terminou (na verdade já era o comecinho desse) com conversas no msn.
Dayane e Ana, obrigado ;]

E pra fins meramente de contagem: hoje eu não fiz nada até agora a não ser ajudar na reforma daqui de casa (o que pode me tirar da internet na semana que vem) e não tenho planos de sair.

Hoje tirei folga de mim
xD

5 comentários:

  1. ... acho que vc tá certo... sabe que vou tá qui quando vc se for e quando voltar...
    =**

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  2. PS: A "SUA NAMORADA" NÃO TEM NOME NÃO???
    =/

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  3. é puro gênero narrativo. Seu nome aparece constantemente, daí pensei num vocativo que mostrasse como somos tão relacionados... (foi a melhor deculpa que pensei... =/)

    :*
    p.s.: o nome dela é Lorena, né? ;D

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